segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Projeto de Orientação Profissional

Grupo: 20 alunos
Público alvo: 3º ano do Ensino Médio

1- ENTREVISTA

1) Qual o seu nome? 2) Qual a sua idade? 3) Onde mora? 4) Você trabalha ou já trabalhou? Em quê? 5) Quais seus interesses e habilidades pessoais? 6) Como é sua rotina? 7) Como ocupa seu tempo livre? 8) Tem alguma experiência marcante? 9) Qual seu objetivo no estudo?

2- PERSONALIDADE

Todos nós possuímos ou desenvolvemos determinadas características de personalidade que nos podem ser favoráveis em determinadas profissões. Introversão, extroversão, dependência, autonomia, timidez, liderança, perseverança, bom humor, passividade, criatividade, impulsividade, autocontrole, teimosia, espírito de minúcia, organização são características de personalidade que podemos desenvolver em maior ou menor grau e que nos podem ser, favorável ou desfavorável para determinadas profissões.

a) Questionário

Tarefas

1. Faça uma reflexão sobre as suas características de personalidade e enumere as que consideram mais salientes.

2. Procure relacionar o seu modo de ser com páreas profissionais e com profissões.

3. Identifique cinco profissões que possam relacionar-se bem com suas características de personalidade.

4. Há coincidência ou compatibilidade entre as profissões identificadas e os seus interesses profissionais?

b) Dinâmica

Frases para completar

Objetivos: Auxiliar no diagnóstico da situação do orientando sobre sua possibilidade de escolha; Levantar questões para serem discutidas no momento inicial do grupo.
Desenvolvimento: Este material ajudará o aluno a conhecer-se melhor, a pensar mais no “eu” e nas coisas que fazem parte do seu mundo.
Ex: 1. Eu sempre gostei de...
2. Sinto-me bem quando...
3. Se estudasse... etc.

c) Atividade sobre a família e suas idéias

A influência da família estará sempre presente. Algumas vezes o jovem está consciente delas, mas na maioria das vezes não, sendo necessária a tomada de consciência, conforme a sua capacidade de entendimento.

Baú mágico

Objetivos: Trabalhar os estereótipos das profissões de maneira lúdica; Levantar as influências da família em relação à escolha dos filhos; Identificar os interesses e motivações dos jovens.

Desenvolvimento: Imaginar que temos um baú mágico. Dentro dele existem inúmeras roupas, para todos os tipos de gostos ou preferências. Você irá procurar no baú diferentes roupas, e à medida que for encontrando vai explicando para seus colegas como elas são: a roupa da profissão que você gostaria de exercer; a roupa da profissão que seus pais gostariam que você exercesse; a roupa da profissão que você detestaria exercer.

3- INTERESSE

É uma mistura de tendências, atrações, inclinações, predisposições, conveniências para determinados domínios ou áreas profissionais. Os interesses são mais que gostos. Podemos gostar de uma profissão, mas não sentirmos um verdadeiro interesse profissional por ela.

a) Áreas de interesse profissional

Exatas

b) Exercícios para investigações das áreas de interesse

Adivinhe quem sou eu?
Objetivos: Trabalhar a questão da identidade profissional de maneira descontraída e criativa; Aguçar o sentimento de não saber quem é e ter que descobrir-se.
Desenvolvimento: Faz-se um aquecimento corporal, formando um círculo, estando um de costas para o outro. Em um pedaço de papel escrever o nome de uma profissão, pregando nas costas do colega com um alfinete. Logo depois, pede-se que caminhem para a sala e leiam as profissões dos colegas. Com perguntas referentes à: Quem sou eu? Trabalho com que tipo de atividade? Tenho emprego fixo? Etc.
Os colegas não podem dizer quem é o outro, limitando-se a responder às perguntas apenas com “sim” ou “não”. A medida que for descobrindo a profissão, vai dizendo em voz alta para ser confirmado ou não pelo grupo. No final todos comentam as experiências.

c) Atividade sobre coisas que gosto de fazer

Gosto e faço

Objetivos: Levantar as atividades que cada um gosta de executar; Discutir sobre os
sentimentos relacionados com essas atividades; Auxiliar a discriminar os diferentes vínculos que estabelecemos com as diferentes atividades; Levar o jovem a se conhecer por meio de uma conscientização do seu cotidiano.

Desenvolvimento: Fazer um quadro das atividades que realiza em seu cotidiano.

4- VALORES

Muitas vezes, devido a sistemas de valores que nos foram inculcados e que estão completamente ultrapassados em face da realidade social em que vivemos, somos levados a considerar algumas profissões menos importantes do que outras. Mas analisando e refletindo sobre cada uma delas, veremos que todas são essencialmente utilitárias para a sociedade.

a) Atividade para investigação dos valores

Marcas do que eu sou

Objetivo: desterrar o valor que cada um tem dentro de si.

Desenvolvimento: Pedir para o grupo fazer uma caminhada pela sala e ir imaginando como é a vida em uma floresta e como vivem os animais dentro da mesma. Motivar para que cada um vá se concentrando em apenas um animal. Imaginando suas características, a forma como ele vive na floresta, etc.
Pedir para que cada um pare por um instante vá incorporando o jeito do animal que escolheu. O assessor deixa os participantes vivenciarem por um instante os animais escolhidos. Em seguida diz que em toda floresta tem um predador, um caçador que ataca ou persegue um determinado animal e depois cada um deverá assumir seu papel.
O assessor motiva para a simulação ainda de outras situações que acontecem na floresta, como por exemplo: uma forte tempestade, uma grande seca, estimulando aos participantes para vivenciarem estas realidades. Logo depois, cada um deverá anotar o seguinte no caderno: qual a personalidade do animal escolhido e suas reações de comportamento, comparando as semelhanças do animal com a sua personalidade. Encontra-se por grupos para partilharem as descobertas feitas. No plenário final o assessor amplia a reflexão sobre a personalidade humana pontuando as diferenças, a interação nas relações e outros aspectos.

b) Dinâmica

Eu sou alguém

Objetivo: Perceber os valores pessoais; perceber-se como ser único e diferente dos demais.

Desenvolvimento: Em um círculo, sentados distribuir uma folha para cada um, pedindo que liste no mínimo dez características próprias. Dar tempo. Solicitar que virem à folha divida-na ao meio e classifiquem as características listadas, colocando de um lado as que facilitam sua vida e do outro as que dificultam. Em subgrupos, partilhar as próprias conclusões. Em plenário: - Qual o lado que pesou mais? O que descobriu sobre você mesmo, realizando a atividade?
Com este trabalho é possível ajudar aos participantes a se perceberem, permitindo-lhes a reflexão e a expressão dos sentimentos referentes a si próprios;

5- INFORMAÇÃO PROFISSIONAL

Escolher uma carreira envolve presente, passado e futuro. Não adianta ter pressa; ao contrário: quanto mais correr, tanto menos o sujeito encontrará. Porque, na verdade, busca-se a própria identidade.

a) Fontes de Informação

Feiras de amostras das profissões, com cartazes ilustrando as atividades de cada profissional. Folders apresentando as facilidades e dificuldades das profissões e ainda palestras com um integrante de cada área.

b) Roteiro de entrevista para informação profissional

Atividades profissionais

Objetivos: Auxiliar o jovem a imaginar alguns tipos de atividades profissionais que gostaria de desempenhar.

Desenvolvimento: Assinale quais destas atividades você poderia desempenhar sentindo-se bem:
( ) Atendimento a pessoas; ( ) Movimentação em ambientes fechados; ( ) Trabalho com as mãos; ( ) Trabalho em equipes; ( ) Ligado a instituição; ( ) Que envolva instrumento de precisão; ( ) Organização e sistematização de publicações; ( ) Pequenos movimentos manuais preciosos; ( ) Que permita trabalhar em mais de um lugar; ( ) Que exija compreensão verbal; ( )Horário fixo; ( ) Que envolva desenho a mão livre; ( ) Desenvolvida em ambientes fechados; ( ) Que exija estar bem vestido; ( ) Convencer pessoas; ( ) Atendimento a pessoas necessitadas; ( ) Trabalhar sozinho; ( ) Execução gráfica rica em detalhes; ( ) Horário livre; ( ) Ao ar livre; ( ) Direto com a natureza.
c) Atividade: Cartões de profissões

Jardins das profissões

Objetivo: trabalhar junto aos orientandos, individualmente, a questão de uma escolha da futura profissão.

1º passo: Aproximação intuitiva ou afetiva;
2º passo: Aproximação racional ou conceitual;
3º passo: Aproximação funcional.

Em nível concreto, a relação das flores que ele escolher como importante para si e aquelas que foram excluídas em algum momento; No simbólico, a representação das flores que ele escolher como importantes para si e aquelas que desejar excluir, em algum momento, buscando a compreensão da instância de sua subjetividade vinculada às escolhas.

Desenvolvimento: É necessário um amplo espaço para a montagem do jardim e um conjunto de 12 flores, com formas, flores e tamanhos diferentes entre si.
1) Como o orientando sentiu-se protagonizando o que foi proposto nos seus devidos momentos? 2) O que percebeu em relação a escolha das flores vinculada as profissões que tinha em mente durante a vivência? 3) O que percebeu quanto as profissões que colocou como mais identificadas consigo? 4) O que percebeu quanto às profissões que colocou como menos identificadas consigo?
Esta é uma técnica muita rica, desde que bem dirigida e registrada pelo orientador.

d) Atividade: Procurando emprego

6- ETAPA FINAL DO PROCESSO:

a) Exercício: Análise e reflexão sistematizada

Tudo em dia

Vou comprar uma casa, vou ganhar dinheiro
Vou pensar no futuro, vou fazer um seguro
Vou ganhar o pão nosso de cada dia
Vou pôr tudo o que tenho na garantia
Vou ter conta no banco, vou trabalhar no escritório
Vou tomar um chope, vou tomar sorvete
Vou tomar remédio, que maravilha
Vou casar e construir família
Vou andar de táxi, vou deixar o troco
Vou pagar os impostos, vou pôr os filhos na escola
Vou ser respeitado, vou engraxar o sapato
Vou botar o chinelo, vou sentar na poltrona
Vou jantar na melhor churrascaria
Vou pedalar domingo na ciclovia
Vou ter conta na mercearia
Vou gozar a aposentadoria
Vou ter CIC, eleitor, reservista, RG
Automóvel, TV
Crediário, poupança, carnê
Tudo em dia, tudo em dia
Tudo em dia, tudo em dia
A. Antunes/ B. Mello/ S. Britto. Em Titãs. Domingos. Wea.

Qual é a sua opinião?

1. Que objetivo você pretende atingir através da profissão?

2. Qual a sua concepção de sucesso profissional?

3. Que tipo de desafios gostaria de enfrentar?

b) Atividade: Programação para o futuro

V-F (visão do futuro)

Objetivos: Facilitar a projeção ao futuro profissional; Discutir os estereótipos em
relação à profissão; Discutir as influências da escolha.

Desenvolvimento: Solicitar que o jovem faça um desenho imaginando-se no futuro, daqui a dez anos, numa profissão. Depois escrever o que estará fazendo, como estará se sentindo. Logo após, discutir com os outros membros do grupo e com o coordenador.

c) Atividade: Reflexão sobre o vestibular

O vestibular é famoso por ser um período de constante desgaste mental e físico em que muitas vezes predomina o nervosismo frente à competição para ingressar em uma faculdade e iniciar a formação profissional. Os vestibulandos estão freqüentemente em situações de estresse, pois são freqüentemente testados e questionados pela sociedade, principalmente pela família, neste longo período que antecede o vestibular.

Dos sonhos à realidade

Objetivos: Partilhar sonhos individuais e coletivos.

Desenvolvimento: Grupo em circulo, de pé e em duplas. O orientador solicita que cada participante da dupla complete a frase:
“O maior sonho de minha vida é...”, compartilhando este sonho com seu par.
Quando as duplas tiverem concluído sua conversa, pedir que formem quartetos nos quais compartilhem resumidamente seus sonhos e completem a frase: “para tornar o meu sonho realidade eu...”. Juntar os quartetos, formando subgrupos de oito, solicitando que completem a frase: “O Brasil dos meus sonhos...”. Formar grupos de 16 pessoas para discutir: “Para o Brasil chegar a ser o país que eu sonho, é necessário...”. Pedir que cada subgrupo escolha um relator, entregando-lhe uma folha de papelógrafo e canetas para escrever as conclusões do subgrupo. Apresentação de cada subgrupo e logo depois compartilhar observações e conclusões.

Fechamento: o orientador aponta a interdependência entre os sonhos pessoais e os coletivos, chamando a atenção para a necessidade de cada indivíduo contribuir para a realização de um ideal maior em prol da coletividade.

d) Árvore Genealógica Vocacional: Visão de futuro

A árvore genealógica é uma representação das pessoas que tiveram participação na existência de uma pessoa ou família, ou seja, é o histórico que levanta dados sobre os ancestrais dos mesmos de forma que fiquem conhecidas as conexões estabelecidas entre esses. Normalmente coloca-se o nome do ancestral mais antigo da família ou então até na pessoa que se tem interesse. Para montar a árvore genealógica é preciso primeiramente descobrir de onde vieram os ancestrais de uma família, o que pode ser feito buscando a origem dos sobrenomes do pai e da mãe de um indivíduo. Posteriormente devem ser anotados os seguintes dados: Nome completo de todas as pessoas pesquisadas; Data e local do nascimento das mesmas; Certidão de casamento, constando data e local; Certidão de óbito, constando data e local; Informações gerais sobre cada indivíduo, como profissão, escolaridade, títulos especiais, história da família no Brasil, origem do nome, do sobrenome e mais. A árvore genealógica é muito importante para as pessoas, pois através delas pode-se conhecer a origem familiar e ainda descobrir a origem de problemas, anomalias e doenças genéticas.

e) Dinâmica sobre o preconceito profissional

Nave de Noé

Objetivos: Trabalhar preconceitos e valores em relação às profissões; Permitir a projeção ao futuro, tendo que decidir no presente.

Desenvolvimento: Em uma nave espacial que destruirá a Terra, só cabem 10 pessoas. Cabe a você escolhê-las, de acordo com a lista feita pelo orientador. Esta nave irá povoar outro planeta. Que profissional você gostaria de ser para auxiliar na construção desse novo mundo?
Dramatizar a situação da chegada ao novo planeta e todos participa.

7- TEMAS PARA REDAÇÃO

• Minha profissão;
• Dificuldade dos jovens em decidir uma carreira e ingressar no mercado de trabalho.

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